Frank Lloyd Wright (1867-1959) é considerado um dos maiores mestres da arquitetura contemporânea e o mais importante arquiteto norte-americano.
Pertencente à geração anterior à de Le Corbusier, Mies van der Rohe e Walter Gropius, no arco de sua longa vida Wright viveu as fases primordiais do modernismo, a ascensão e o declínio de um movimento do qual foi um dos principais expoentes.
Genial nas intuições e nas soluções propostas, com sua arquitetura e com seus escritos Wright fez os papéis ao mesmo tempo de intérprete e narrador da classe média esclarecida que procurava nas virtudes do indivíduo e no anticonformismo as respostas para a própria existência.
Personalidade explosiva, desmedidamente egocêntrico, entusiasta de uma filosofia de vida fundada no culto à personalidade, Wright preferia a pradaria à cidade, pela qual nutria uma relação conflituosa de amor e ódio. Evitava a cidade contemporânea, pois a julgava a máquina destruidora do individuo, que, segundo o arquiteto, seria resgatado somente se perseguisse uma relação nova com a natureza.
Por esse motivo, seu principal terreno de confronto e enraizamento foi frequentemente representado pelo interior americano, vasto e sem limites.
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