Nascido nos cortiços de Hamburgo, em 1833, filho de um músico, Brahms passou a juventude tocando em tabernas de marinheiros, apesar de ter estudo para ser virtuose do piano. E então, aos vinte e um anos de idade, Schumann saudou-o como gênio e, a partir daí, o sucesso pareceu inevitável.
Mas não foi tão simples assim pois, após o trauma da loucura de Schumann e o malfadado caso de amor com a viúva do compositor, Clara, Brahms sujeitou sua inspiração romântica a uma técnica clássica altamente disciplinada. Implácavel em sua sua autocrítica, destruiu mais obras do que publicou. Um exterior rude nunca conseguiu esconder inteiramente sua natureza sensível e seu verdadeiro calor e generosidade transpareciam apesar da pose que assumia em a seus amigos mais íntimos. Com essas cartas, bem como em ilustrações e fotografias, esse retrato vívido de um dos maiores de todos os compositores se mostrará de interesse tando do amante da música quanto do estudante.
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