"Ela era fantástica, era um músico."Foi a mulher que eu mais gostei." "Cantava com todas as partes do corpo, era um Jimi Handrix." "Eu acordava de madrugada com Elis e César quebrando tudo." "Elis passou mal no camarim, os olhos revirando." "Ela e o pai nunca mais se falaram." "Elis tinha o culto da ira." "Mudava de ideia de cinco em cinco minutos." "Assoviava com os dois dedos no meio da conversa feito moleque, era muito engraçada." "Fiquei curioso com ela, mas ao mesmo tempo com medo, porque aquilo era um vulcão afetivo." "Não conheci ninguém mais inteligente que Elis." "Ela ficou com medo que eu fosse bater nela, tinha pavor de mim." "Foi a primeira artista sofisticada da música popular a se tornar conhecida através da televisão. Isto tem valor histórico." "Era uma voz viril." "Não conheço ninguém que se dê como ela se dava, cantando."
Regina Echeverria, durante três anos, ouviu ex-maridos e namorados de Elis Regina, colegas de palco, inimigos, produtores, críticos, diretores de espetáculo, Miriam Muniz, Henfil, Gilberto Gil, Caetano, Gal Costa, Nelson Motta, Roberto Menescal, César Camargo Mariano, Ademar Guerra, Luis Loy, Luis Chaves, Rita Lee, Zuza Homem de Mello, a mãe e o irmão de Elis, Miele, Solano Ribeiro, Samuel MacDowell, Marcos Lázaro, entre outros mais, E construiu o fascinante perfil da filha de lavadeira que revolucionou a interpretação e o show business musical do país; que levou a MPB ao Olympia de Paris e ao palco de Montreux; e que desapareceu tragicamente aos 36 anos de idade, no auge da carreira, deixando saudade e a fama de maior cantora popular brasileira de todoa os tempos. Emoção da primeira à última página.
AVALIAÇÕES LEITORES