Este ensaio tem sua origem na constatação da incapacidade da ciência social contemporânea de lançar alguma luz sobre as conseqüências políticas do crescimento econômico e mais do que isso talvez nos tão calamitosos correlatos políticos do crescimento econômico quer este ocorra sob os auspícios do capitalismo do socialismo ou da associação de ambos.
A reflexão sobre tais conexões suspeito eu deve ter sido comum num dos primeiros momentos da expansão econômica especificamente nos séculos XVII e XVIII.
Por não estarem então a Economia e a Ciência Política ainda definidas como "disciplinas" também não existiam fronteiras interdisciplinares a serem ultrapassadas. Conseqüentemente os filósofos e os economistas políticos podiam tomar partido livremente e especular sem inibições sobre as prováveis conseqüências por exemplo da expansão comercial para a paz ou do crescimento industrial para a liberdade.
AVALIAÇÕES LEITORES