Durante as décadas de 50 e 60, quando François Truffaut idealizou e realizou a série de entrevistas que resultariam neste livro, Alfred Hitchcock (1899-1980) era visto - sobretudo nos Estados Unidos - como um cineasta mediano e comercial.
No entanto, para Truffaut, Hitchcock estava entre os maiores cineastas de todos os tempos, ao lado de nomes como Jean Renoir, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Luis Buñuel.
Com o objetivo de modificar a opinião dos críticos americanos - e com o imperioso desejo de 'consultar o Oráculo' -, Truffaut propôs ao diretor inglês que respondesse quinhentas perguntas sobre sua obra e carreira.
Nessa extensa conversa, Hitchcock comenta detalhadamente sua produção, desde os primeiros filmes mudos feitos na Inglaterra até os coloridos e sonoros de Hollywood, falando sobre a concepção de cada obra, a elaboração do roteiro, as circunstâncias, as inovações e os problemas técnicos, a relação com os atores.
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