Se Versalhes é a vitrina da França de Luís XIV, Paris é o seu coração.
A ausência do rei e dos ministros não impede que ela continue a ser a capital, onde estão sediados todos os órgãos do Estado e todas as grandes instituições culturais. É também a cidade mais populosa da Europa, com seus 400 a 500 mil habitantes.
As classe baixas se amontoam em casas acanhadas e insalubres do centro, o qual conservou muitos aspectos medievais, enquanto os grandes senhores, parlamentares e financistas constroem para si residências suntuosas. Por outro lado, novas praças, esplêndidos monumentos e bulevares arborizados procuram tornar mais bonita uma cidade suja e atravancada.
E esforços imensos são feitos no sentido de restabelecer a ordem, apagar os incêndios, limpar e iluminar as ruas e assegurar o abastecimento. Num tom agradável e descontraído, e remetendo com freqüência à Paris dos dias de hoje, Jacques Wilhelm traça um rico e fascinante painel do que era então a capital francesa.
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