Livro: Manuel Bandeira - Coleção Melhores Poemas - Francisco de Assis Barbosa - Sebo Online Container Cultura

Conainer Cultura

Olá, identifique-se ou cadastre-se para fazer pedidos

.

Manuel Bandeira - Coleção Melhores Poemas

Descrição do Livro

Livro vendido!

Informe o seu e-mail abaixo que lhe avisaremos assim que o produto estiver disponível

Ler História +Deste Autor

História do Livro

Manuel Bandeira - Coleção Melhores Poemas

Manuel Bandeira se dizia um poeta menor. Mas Carlos Drummond de Andrade, que sabia das coisas, considerava-o "o poeta melhor que todos nós, o poeta mais forte". Exagero de amigo? Talvez. Mas discreto, na justa medida em que o permite a justiça e a amizade. Manuel Bandeira nasceu no Recife, PE, em 1886. Tuberculoso, foi tratar-se na Suíça, regressando ao Brasil em 1917. Neste mesmo ano publica A Cinza das Horas, seguido de Carnaval (1919), livros renovadores e modernos, antecessores do modernismo. O que levou Mário de Andrade, alguns anos depois, a chamar o poeta de São João Batista da Nova Poesia. Nestes livros, como em toda a obra posterior, o poeta se mostra simples, coloquial, irônico. E irreverente, em poemas como ?Os Sapos?, nos quais satiriza os parnasianos. Ou em versos como "Quero beber! Cantar asneiras", levando um crítico da época a dizer que já realizara seu desejo. Outra constante: a nota autobiográfica e confessional, presente em seus versos mesmo quando o tom é impessoal. E a simpatia pelos seres e aspectos humildes da vida, para os quais a maioria dos poetas não tem olhos de ver: o gatinho fazendo xixi, os meninos carvoeiros, o camelô "dos brinquedos de tostão". O verso livre passa a predominar a partir de O Ritmo Dissoluto (1924). O poeta alcança a plenitude em Libertinagem (1930), obra madura, equilibrada, um tanto pessimista, na qual se aguça o ceticismo e a descrença em relação aos valores humanos. Os livros seguintes, repletos de poemas admiráveis, mostram que o poeta não conheceu a decadência. Pelo contrário, teve forças para se renovar aos 50 anos e se interessar pelo concretismo, já na velhice. Faleceu em 1968, aos 82 anos, preparado para A Viagem Definitiva: "Ir-me-ei embora. E ficarão os pássaros/ cantando./ E ficará o meu jardim com sua árvore verde/ e o seu poço branco".

Container Cultura Serviços de Varejo Ltda - Rua Frederico Weege, 400 - Centro - Pomerode/SC - 89107-000 - CNPJ 23.640.838/0001-45 - e-mail: contato@containercultura.com.br