Dois anos após a crise financeira de 2008, não existe mais motivos para analisar-se os porquês, mas sim, fazer o balanço final entre os seus efeitos sociais e o inventário das possibilidades inéditas que ela proporciona. Nesse período crítico, quando os desafios cruciais são também os piores possíveis, deve-se guardar na alma esta certeza : o improvável sempre pode acontecer. Considerando a urgência da situação, Edgar Morin convida o leitor a compreender o mundo na sua complexidade. Já Patrick Viveret, para quem "a ideia de que o mal impede a humanidade de tratar a sua própria barbárie", propõe o diálogo das civilizações no que elas têm de melhor. Os dois filósofos lançam um apelo estimulante à inteligência humana e, acima de tudo, àquela do coração, para fazer da crise a oportunidade de uma metamorfose.
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