'O Homem Revoltado'
Publicado originalmente em 1951, este livro de Albert Camus permanece em evidência. Os crimes contra a humanidade não podem ser ignorados, principalmente quando são supostamente justificados por pretextos revolucionários --crimes de lógica. Camus defende o humanismo diante de sistemas teóricos abstratos. Após a crítica do livro feita por Francis Jeason na revista "Le Temps Modernes", dirigida por Jean-Paul Sartre, houve um distanciamento político-ideológico entre Camus e Sartre. E a ruptura entre ambos foi inevitável. Segundo Camus, o homem revoltado não é aquele que rompe com os limites, mas os estabelece. Consegue assim, firmar seus direitos além os limites da opressão. Por meio da revolta - que reclama valores que sejam comuns a outros homens - necessita de uma coletividade para existir. Daí a criação do aforismo "Eu me revolto, logo, existimos" de Camus. O autor busca também refletir sobre o que é um homem revoltado, as razões de sua revolta e a experiência do absurdo.
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