Luiz Odilom não romanceia nem escreve contos. São causos mesmo. Casos short, não do Romualdo, mas do Luiz Odilom. É a cultura atávica da roda de mate e do fogo de chão. A conversa prazerosa aquecida pelo fogo da vida. E o mais importante: é o “causo gauchesco" amanhado e aquecido ao seio da cuia túrgida que deixa verter a seiva rica da vida. Esta brota verde e de boas aguadas, como invernada descansada de boi gordo. Tira do comezinho da vida uma filosofia que, através da hilaridade, localiza a ressurreição ou a renovação do ser frente às agruras da vida. Localiza a alegria de viver nos pequenos recônditos da existência, por mais singela que ela seja.
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