SONETO A PABLO NERUDA
Quantos caminhos não fizemos juntos Neruda, meu irmão, meu companheiro... Mas este encontro súbito, entre muitos Não foi ele o mais belo e verdadeiro?
Canto maior, canto menor dois cantos Fazem-se agora ouvir sob o Cruzeiro E em seu recesso as cóleras e os prantos Do homem chileno e do homem brasileiro
E o seu amor o amor que hoje encontramos... Por isso, ao se tocarem nossos ramos Celebro-te ainda além, Cantor Geral
Porque como eu, bicho pesado, voas Mas mais alto e melhor do céu entoas Teu furioso canto material.
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