Na abertura do livro a autora informa que aprendeu a amar a Índia “através de vários caminhos, que se entrelaçaram”. Adquiriu, em cursos, leituras, amizades, viagens, uma gama de conhecimentos e uma vivida paixão pela sua civilização, dos primórdios aos nossos dias, e traz ao vivo isto, uma estória fascinante e ficcionada, em visão impressionista e sensível, que leva o leitor a sentir e palpitar com o descortinar dessa civilização multi-milenar e a palmilhar os caminhos com os mesmos sinais sensíveis de espiritualidade que permeiam a alma dos seus filhos. Tudo é exposto em pulsação dinâmica, sem deslizes didáticos, que falseariam a ficção, centrada na capital paulista e alcançando o país distante.
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