O agrimensor K. chega a uma aldeia coberta de neve e procura abrigo num albergue perto da ponte.
O ambiente sombrio e a recepção ambígua dão o tom do que será o romance. No dia seguinte o herói vê, no pico da colina gelada, o castelo - como um aviso sinistro, bandos de gralhas circulam em torno da torre. O personagem nunca conseguirá chegar até o alto, nem os donos do poder permitirão que o faça.
Em vez disso, o suposto agrimensor - porque nem mesmo sobre sua ocupação se pode ter certeza - busca reivindicar seus direitos a um verdadeiro cortejo de burocratas, que o atiram de um lado para outro com argumentos que desenham o labirinto intransponível em que se entrincheira a dominação.
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