A ficção científica nos proporciona alguns tipos muito peculiares de satisfação pessoal.
Quando se tenta descrever o possível desen- volvimento futuro da tecnologia, pode-se acabar chegando muito perto da verdade. Se você vive bastante tempo depois de escrever uma determinada história, pode acabar tendo o prazer de verificar que suas previsões eram razoavelmente exatas e ver-se saudado como uma espécie de profeta.
Isto me aconteceu no que diz respeito aos meus contos sobre robôs, dos quais ''Verso de Luz'' (incluído neste livro é um exemplo Comecei a escrever histórias sobre robôs em 1939, quando ti nha apenas dezenove anos. Desde o início os visualizei como máquinas cuidadosamente construídas por engenheiros e providas de mecanismos internos de segurança que denominei "As Tres Leis da Robótica''.
(Desse modo eu me tornei a primeira pessoa a uti- lizar a palavra robótica num texto impresso; isso ocorreu no número de março de 1942 da revista Astounding Science Fiction.)
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