Quando voltamos para casa, o periquito verde de Débora estava estirado no chão da gaiola. Morto. Foram quarenta minutos de histeria e a pergunta: "E agora? O que a gente vai fazer?" corpo o periquito azul, vivo. não podia ficar com corpo do verde ali. Débora mandou que eu tirasse o morto gaiola. "Tira você", respondi. Eu não consigo Tira você. Tirei, embrulhei o bicho num papel alumínio e guardei no frezer, para a mãe da Débora decidir o que fazer. Nunca me senti tão sensata na vida: alumínio e freezer. Fiquei chocada quando, horas depois, tive que ouvir um sermão sobre hábitos de higiene, freezer e cadáveres.
AVALIAÇÕES LEITORES