Há várias décadas a escola vem transformando as desigualdades sociais e culturais em desigualdades de resultados escolares, devido à sua 'indiferença pelas diferenças'.
Atualmente, novas ferramentas estão sendo utilizadas para demonstrar que o fracasso escolar não é uma fatalidade - a pedagogia de suporte, a pedagogia diferenciada, a individualização dos percursos de formação, o ensino por ciclos, os estudos dirigidos e módulos no ensino médio, entre outras.
No entanto, essas iniciativas nem sempre produzem os resultados esperados e, às vezes, os professores se desestimulam e retornam ao ensino coletivo que tinham denunciado antes.
Neste livro, Philippe Perrenoud auxilia a compreender esse fenômeno, a analisar as resistências ligadas a uma organização social pensada em outra época, e a entender as inquietudes daqueles que consideram arriscado que as diferenças sejam levadas em conta.
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