“Quanto aos “meios e modos” de operacionalizar o processo, constitui-se como um dos temas mais polêmicos, causador de fortes divergências entre os teóricos da inclusão que tem tornado o debate mais emocional do que teórico-metológico, prejudicando a desejável busca do consenso.
Aqueles que, baseados nas suas experiências e no escopo teórico que as sustenta, apresentam propostas menos radicais (sem o desmonte de todos os serviços oferecidos pela educação especial), são considerados contrários à proposta e, como tal, insensíveis aos movimentos sociais em defesa de direitos humanos. É como se pudéssemos dicotomizar o mundo em/isso/ou/aquilo/ desconhecendo ou desvalorizando a riqueza que nos oferece a síntese, no movimento do pensar dialético.
A experiência nos tem mostrado que, na radicalidade dos pontos de vista, seja em relação aos contextos, aos sujeitos e às estratégias a serem adotadas para incluir todos, estaremos na contramão da própria filosofia da proposta que pode ser sintetizada como a colocação de valores em prática. Queremos que todos sejam felizes e que se realizem como cidadãos contributivos sem que, para tal, tenhamos que unificar procedimentos. Afinal a democracia é plural!”
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