Quem não sabe que um anão, ao estar nos ombros de um gigante, tem um horizonte mais vasto e vê mais longe do que o próprio gigante? Assim escrevia Jean Daillé, em 1632, concluindo que, obviamente, "a maior parte dos conhecimentos do anão deve-se ao próprio gigante."
Era uma maneira original de justificar a necessidade dos estudos patrísticos, aqueles gigantes sobre cujos ombros se desenvolveu toda a reflexão teológica posterior.
O livro de Luigi Padovese, agora traduzido por Orlando S. Moreira, quer honrar esses gigantes, destacando a grande contribuição destes para a fé cristã, com relação à doutrina à vida eclesial e à modalidade do anúncio missionário. O livro traz anexo um valioso quadro cronológico editado pelo padre Gervais Dumeige, SJ.
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