'A Casa Das Coisas Que Não Se Dizem'
"Súbito nada acontece. Nada acontece aí fora! É imprescindível engolir. Até pela beleza das coisas...e para uma explosão futura, mais perfeita (menos cristã). "Ninguém a quem possa comunicar sequer uma fração de meus sentimentos...". E um exílio entre os que mais ama. Não por pessimismo, por conforto - forte e perplexo. Ele diz: pra vida basta um olho, sorriso e algum enviesar. Vai se exceder em casa, em alguma canção popular.
Gosto infalível, raramente ingênuo. Vai escrever porque não fala. Mas que existe "a casa das coisas", disso nós sabemos. Eu inclusive me utilizo dela quando não conheço daquelas impressões e, principalmente, quando não sei falar delas. Não que eu seja um aproveitar. O Michel abriu as portas da mansão de bom grado. O que ocorre é que, na ocasião, eu já estava meio mamado, de modo que me senti à vontade de usufruir daquela residência dissimulada. Mas como ia dizendo, as coisas lá por dentro são grandiosas, pequenas, bregas, perfeitas, irônicas, inteligentes, obviamente sexuais (alguns diriam que por um viés feminino.
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