A educação sentimental (1870) inicialmente foi recebida com desinteresse; no entanto, foi tida por críticos posteriores como modelo de análise dos costumes sociais, e equiparável à obra Madame Bovary. O romance revela um fundo autobiográfico, no qual Frederico Moreau, personagem central, é uma evocação do próprio Flaubert jovem, com um painel social dos anos agitados da "monarquia de julho'' de Luís Filipe que culminaram na revolução de 1848.
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